Temos assistido a uma onda de assaltos violentos e a cidade de Queluz não foi excepção, inclusive abrindo noticiários televisivos em horário nobre. Serão estes os frutos de uma justiça ”à la carte”, de uma política de imigração passiva ou da conjuntura económica? Não é necessário ser adivinho, mas numa mistura de sobre-crescimento multicultural, adicionando leis que vêm beneficiar os prevaricadores e o aumento do custo de vida, é fácil calcular esta fórmula.
Há quem diga que numa tendência para encontrar culpados, escolhe-se sempre as minorias étnicas ou imigrantes, pois são os mais frágeis. Não fazendo uma mistura entre criminalidade e imigração, deve-se entender que a lei é igual para todos, independentemente de serem portugueses, ou não, pertencendo a uma maioria ou minoria étnica. Agora não podemos é desculpar o indesculpável.
Em vez de ajudar a criar as condições necessárias para que as forças de segurança sejam respeitadas e apoiadas tanto em benefícios sociais, como legais e profissionais, o Inspector-geral da Administração Interna disse em tempos que os polícias andavam a vêr filmes de acção demais.
O Governo diz que este ano vão entrar 4000 novos polícias mas não diz que outros 4000 se vão reformar ainda este ano. Onde é que está o reforço? Exigem-se soluções ao Governo tais como, retirar das esquadras os policias que exercem funções administrativas, fundir numa só unidade todas as forças de segurança, uniformizar os programas de gestão de dados, rever as leis em função dos novos crimes e do grau de violência.
Temos que ser exigentes com a nossa segurança e qualidade de vida. Já chega de tratar o criminoso como um coitadinho. Temos de exigir que o criminoso seja efectivamente punido e as vítimas apoiadas.
Não podemos aceitar que o clima de insegurança continue, que os nossos filhos tenham receio de sair da Escola Padre Alberto Neto com medo de serem assaltados, que as pessoas tenham receio de andar nas ruas de Queluz, principalmente junto à Estação de comboios.
Se é preciso alterar as leis, que se alterem. Se é preciso reforçar os efectivos policiais, que se reforce. Se é preciso dar melhores meios à Polícia, que se dê, essa é uma obrigação do Estado.
Não queremos um polícia em cada “esquina”, queremos é que haja policiamento em todas as “esquinas perigosas”.
Texto da responsabilidade da Coligação “Mais Sintra” (PSD-CDS/PP) da Assembleia de Freguesia de Queluz.