quarta-feira, 23 de julho de 2008

Banco de Portugal e as Famílias Endividadas


Paulo Portas acusa o Banco de Portugal de "défice de fiscalização" no âmbito do acesso ao crédito rápido, questionando se tal facilitismo não será uma exploração ou prática de um crime de "usura".
Estão a convidar as pessoas que já estão em dificuldades a atirarem-se para um precipício perante a total inacção do Banco de Portugal. Para o CDS-PP "não é normal o completo silêncio do Banco de Portugal neste momento,"O regulador tem que ter algum grau de fiscalização e as nossas principais críticas ao Banco de Portugal enquanto regulador passam pelo défice de fiscalização", disse Paulo Portas, sustentando que "já no caso do BCP o Banco de Portugal podia ter sabido de muitas coisas a tempo e não soube porque não quis ajuda"."Como é que é possível estar o país endividado como está, estarem as empresas e as famílias endividadas como estão, crescer todos os dias o número de famílias que não consegue pagar as suas prestações e perante a total inacção do regulador que é o Banco de Portugal, saírem todos os dias na imprensa anúncios de crédito rápido e fácil do tipo 'amanhã dou-lhe seis mil euros, só preciso de ver a última folha de salário, não preciso de ver a sua conta bancária, o juro são Euribor mais 23 %", acrescentou ainda Paulo Portas, reiterando as acusações iniciais.

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